segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Não Se Curem Além Da Conta...


Bem-Estar (Dicas)



Martin Seligman, o pai da psicologia positiva cita os cinco elementos essenciais para atingir o verdadeiro bem-estar:

1. Emoções positivas como paz, gratidão, inspiração e prazer;
2. Compromisso e engajamento com situações, atividades e tarefas;
3. Relacionamentos positivos com aqueles que nos rodeiam;
4. Significado ou propósito, ao ir em busca de algo que é maior do que nós mesmos;
5. Realização ou conquista de um objetivo."

Aproveito para divagar sobre os possíveis cinco elementos essenciais para garantir uma vida desgraçada:

1. Cultivar emoções negativas como ódio, rancor, tédio e queixas.
2. Cinismo e apatia com situações, atividades e tarefas.
3. Relacionamentos negativos com aqueles que nos rodeiam.
4. Ausência de um propósito ou significado além da satisfação pessoal e imediata.
5. Medo de tomar decisões, assumir riscos e lidar com as dores naturais no processo de realização de objetivos.

Pessoas De Sucesso!


domingo, 3 de fevereiro de 2013

Normalidade...


Vamos começar pensando nos animais – eles estão presos as suas necessidades básicas e são completamente orientados pelos instintos, já o ser humano bem diferente disso, possui uma estrutura flexível e ao contrário dos animais não é dirigido a uma meta única, portanto não se contenta, extrapola e inventa novas metas fora do roteiro biológico, está sempre pronto a avançar em busca de algo a mais, num ir além da normalidade!


Freud, por exemplo, defende na Psicanálise que o homem busca o prazer sexual pelo prazer sexual, diferente dos animais que estão presos a procriação, ou seja, a manutenção da espécie. No ser humano a meta é invertida e ele pode procurar o sexo oposto (heterossexualidade) simplesmente para o ato sexual livre e prazeroso, assim como pode procurar um semelhante (o que dá causa a homossexualidade), ou eleger um objeto para prática sexual (fetichismo), assim como pode se interessar pela prática sexual com animais (zoofilia), ou ainda encontrar  prazer sexual manipulando o seu próprio corpo. Trata-se da perversão (sair do roteiro predeterminado), sem com isso se configurar como patológico.



Eu sei que é bem estarrecedor saber, mas ninguém é plenamente normal.



Penso que é preciso freqüentemente redimensionar  o conceito de normalidade, por exemplo, socialmente eu entendo a normalidade como um ajustamento dirigido – e o Super ego (o vigia, a voz da consciência) não é uma entidade essencial, é sim algo construído em nós quando adestrados internalizamos normas fronteiriças a partir do contato que temos com meio social. Tão normal ao ponto de nos enlouquecer coletivamente – como se as regras sócias fossem imutáveis, o que não é verdade.



É, não existe de fato uma razão única – existem “racionalidades” e definitivamente não devemos aceitar nada que venha a nós de uma forma extremamente rígida em suas regras, e reafirmando; a existência humana é marcada pela insatisfação, e o ser humano é volátil, flexível e dinâmico.



Afinal, o equilíbrio está em se auto-analisar e admitir impulsos (anti-sociais) que brotam de nós mesmos, numa convocação pessoal, onde temos uma importante responsabilidade – a missão de ser o agente transformador da nossa própria vida, nas palavras do Velho Raul:


“Controlando a minha maluquez
Misturada com minha lucidez

Vou ficar, ficar com certeza
Maluco beleza!”